sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Mais uma vez...


Blog novo, vida nova? Acho que não né...
Olha, vou confessar uma coisa: sou uma pessoa com
muita boa vontade, mas às vezes a preguiça me atrapalha muito!
Desde os meus 15 anos já tive pelo menos uns 10 blogs e nenhum foi pra frente. Isso porquê o entusiasmo dos primeiros dias fica só nos primeiros dias mesmo!
Cá estou, disposta a escrever mais, ou melhor, disposta a postar mais, já que estou sendo escrevendo, mas para isso, sou um pouco antiquada, gosto de papel e caneta, não consigo pensar e digitar ao mesmo tempo. Quer dizer, até consigo, mas não algo de qualidade, eu gosto de rascunhar!
A vida? È corrida... mas é boa.
A cada dia que passa tenho mais certeza que escolhi o curso certo.O Jornalismo é fascinante e é a minha cara, mesmo já estando no 4º semestre, os professores novos - e diga-se de passagem: geniais - sempre fazem a clássica pergunta: Porque Jornalismo? A minha resposta é simples: Porque eu amo ler, escrever e falar.
O trabalho é corrido, e definitivamente a vida de bancária não é a
que eu quero para mim, mas por enquanto é necessária.
Mas a vida não se resume só em trabalho e faculdade.
As amizades, posso dizer que já não são tantas, mas são tão especiais!
Com o passar do tempo começamos a filtrar o que é melhor para a nós e
eu posso dizer que filtrei bem. É tão bom estar com eles.
Aliás, pode parecer bem clichê mas nada é mais importante para mim do
que a família e os amigos. Dos amigos eu já falei e da minha família
eu nem tenho o que falar, nada é suficiente para descrever esse amor
tão gigante.
Estava pensando esses dias e acho que vou ser uma boa mãe
- não, isso não está nos meus planos por enquanto - mas é que meus
irmãos me deixam boba por qualquer coisa. O Vi tá jogando um futebol
lindo, em time profissional e tudo, me enchendo de orgulho e o João,
ah... esse faz o que quer comigo, é todo lindo! Cada coisa que ele
aprende é uma festa, e é tão gostoso ensinar.
Estou lendo '' De Gênio e Louco todo mundo tem um pouco'' do Augusto Cury,
e estou amando. A Carta aberta aos jovens me fascinou de cara, e é por isso
que vou compartilhá-la com vocês! Chega de tanto blábláblá que já tá
ficando cansativo. Ai vai a carta! Um beijo e um queijo para todos.

Carta aberta aos Jovens

Foram quase dez milhões de exemplares nesta década no pais e , se
cada exemplar é lido por mais três a cinco pessoas, há um numero
maior de leitores. Sou um eterno aprendiz, não me sinto merecedor
desse sucesso. Mas, diante dele, gostaria de fazer um apelo
intelectual, em especial aos jovens, em todos os países onde este
livro for publicado: precisamos ler mais. Já sabemos da importância
dos livros para a formação do ser humano, mas precisamos também ter
convicção da importância da imprensa.

Estou particularmente preocupado com o futuro dos jornais.
Em muitas nações, ele tem perdido espaço na era da internet.
Alguns talvez não sobrevivam, o que poderá trazer grandes
conseqüências. A necessidade de novos leitores é vital.
Explico-me.

A herança que estamos deixando para as gerações futuras é péssima.
Nas próximas décadas ocorrerão cada vez mais catástrofes naturais
devido ao aquecimento global. Disputas internacionais, aumentos
excessivos do preço do petróleo, dos alimentos e outros produtos
básicos. Um barril de água poderá valer tanto ou mais que um barril
de petróleo. A questão não é se vão acontecer esses fenômenos, mas
quando e com que intensidade. Se num determinado momento toda a
população mundial entrar no padrão de consumo da classe media,
provavelmente será preciso outro planeta Terra para atender as
necessidades. A conta não fecha. É preciso um desenvolvimento
sustentável que preserve as próximas gerações. Na realidade,
somos hospedes e não proprietários deste belo planeta azul.

Como preparar a juventude para os graves problemas que enfrentara?
Como equipa=La para minimizar as loucuras que nós adultos temos
cometido? Os livros e as escolas são fundamentais nessa formação?
Sim! Mas eles não conseguem acompanhar na plenitude as rápidas
mudanças do mundo globalizado: econômicas, políticas, nos conflitos
internacionais, na política ambiental, novas tecnologias. Num mundo
globalizado, com problemas globais e mudanças rápidas, é necessário
atualizar o conhecimento freqüentemente. Nesse aspecto, os jornais
diários e as revistas informativas são insubstituíveis.

O conhecimento é a única ferramenta que nos retira da condição
de servos do sistema social e nos torna autores da historia, pelo
menos da nossa historia. Em minha opinião, os jovens de hoje e
do futuro não poderão ser repetidores de idéias, mas pensadores.
Precisarão se nutrir com um cardápio de conhecimento para
desenvolver a consciência critica, a solidariedade, o altruísmo,
a capacidade de pensar antes de reagir, de pensar a longo prazo,
de expor e não impor idéias, de se colocar no lugar dos outros,
de respeitar as diferenças e ser um consumidor responsável.
Precisarão libertar a criatividade para dar respostas inteligentes
aos graves problemas que hoje se desenham. Precisarão se tornar
seres humanos sem fronteiras, capazes de pensar na família humana
e não apenas no solo em que seus pés pisam. O corpo de conhecimento
oferecido pelos grandes jornais, embora necessite ser completado,
pode contribuir para esse desenvolvimento.

Quem dera nas escolas de ensino médio e universitário lessem,
debatessem e assimilassem temas relevantes levantados e discorridos
pela imprensa. Espero que os jovens, bem como os adultos, descubram
cada vez mais o prazer de folhear um jornal. É um ritual mágico.

Um brinde a liberdade de imprensa e a expressão do pensamento.
Um brinde aos futuros lideres que sonham e batalham por um mundo
melhor.

AUGUSTO CURY

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